É
o portal principal do Hospital da Salpêtrière
ou Pitié-Salpêtrière que foi
construído para servir como arsenal na época do reinado de Luís XIII, no inicio
do século XVII. O nome deriva do francês, salpêtre;
em português seria, salitre, que se
refere a um ingrediente da pólvora. Freud
até chega a comparar o Salpêtrière ao
Hospital Geral de Viena, no qual o nome em alemão é Gewehrfabrik; apresentando uma semelhança, pois o seu significado é
fábrica de material bélico. Posteriormente,
fora convertido em lar de mulheres idosas – Hospice
pour la vieilesse (femmes) em 1813. Após sua construção (Salpêtrière) o prédio fora quinze anos
depois, transformado em depósito de pobres,
mendigos, doentes e outros que
pudessem perturbar a ordem da cidade
de Paris[1] – uma espécie de lixo social[2],
para assim resumir.
[1] “In
1690 there were already three thousand woman there: three thousand female
paupers, vagabonds beggars, ‘decrepit women’, ‘old maids’, epileptics, ‘women
in second chilhood’, ‘misshapen and mal-formed innocents’, incorrigible women –
madwomen. In 1873 there were 4383 people, including 580 employees, 87
‘reposantes’, 2780 ‘administered women’, 853 ‘demented women’, and 103
children. It was the mecca of female death, extending over 275448 square meters
with a splendid cruciform church in the center” (DIDI-HUBERMAN,
2003, p. 13).
[2] “Listen
closely to these significant traumas: Salpêtrière, the great asylum for women –
a former gunpowder factory – the historic mistake of 1792 (a ‘conspiracy of
woman’ supposed to be associated with a ‘conspiracy of prisons’) – and the
‘terrible massacre of women, of which History has provided”
(DIDI-HUBERMAN, 2003, p. 11).
Nenhum comentário:
Postar um comentário