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OBELISCO DA VITÓRIA



Victory Columm

            Do alto do Obelisco (Coluna) da Vitória, em Berlim, no original, chama-se Siegessäule. Concluído em 1873 para comemorar as vitórias militares na Prússia sobre a Áustria, Dinamarca e França entre os anos de 1864 e 1871. É possível visualizar vários buracos causados por projéteis disparados durante a Segunda Guerra Mundial. Eregido no Reichstag, o Obelisco da Vitória tem aproximadamente 70 metros de altura, e quase 300 degraus para se chegar ao top – vista da foto. Na outra extremidade (na reta ao horizonte), The Brandenburg Gate - o portão de Brandemburgo.  No caminho de um ponto a outro, uma imensidão verde, é o Grosser Tiergarten. Todas as árvores com placas numeradas.


A vitória de hoje significa a derrota de amanhã? Como Hitler, que ergue um monumento e anos depois é derrotado? Quem perde e quem ganha? Na política não se deveria ter perdedores, somente vencedores. Já que todos prometem fazer o bem. O bem deve ser sempre para todos, do contrário, não é tão bem assim. Então, a Vitória de amanhã pode nada significar. O que dará significado são os frutos que colheremos do plantio de ontem. A vida exige direções e mesmo que a caminha não seja tão simples, existe simples formas de se facilitar. A liberdade pode se tornar uma prisão, na qual o sujeito escolhe o que o prende. E a prisão, pode também, transformar-se num grande ato de liberdade – a liberdade que o fez ali estar – preso pela liberdade.
Bem dito

A rua localizada atrás da Igreja, com suas pedras escravas que machucava os pés quando jogávamos futebol à tarde, foi o palco de nossa infância. Os pássaros e as flores sentirão saudade da rotina diária de seus admiradores, como a escuridão nas janelas daquele lugar que antes fora movimentado. A saudade à mostra, mas jamais satisfeita por aqueles que ficaram.
Ao virar a esquina que já foi tanta coisa, está a velha casa. Esta, com seus cômodos apertados e cheio de móveis que faziam um labirinto pela casa, por muitos anos abrigou uma família calorosa. O corredor de entrada, apertado por onde passávamos todos os dias, prendendo as janelas, descansarão do vai-e-vem da família. A chegada pela cozinha apertada servirá agora de saída para o novo lar. As vozes das funcionárias, da clínica ao lado, ao falar na cozinha não terão mais nossos ouvidos como cúmplices. Não se esquecendo do abacateiro, da goiabeira e das bananeiras que muito nos alimentavam nas tardes de ócio.
Na sala sempre cheia de homens, com os gritos de gol que, assusta a mãe ecoará o silêncio do vazio dos cômodos. Seus móveis, os sobreviventes, amontoados representando a história a ser levada na mala para a nova casa. Nem mesmo acreditamos nos ver livre do telhado, que em dia de chuva sempre estava disposto a nos pregar uma peça. Coitado daquele que dormia perto da janela, podia ser acordado com gotas geladas da chuva. Talvez, a culpa fosse da árvore, que em dia de sol quente nos servia de estacionamento tão disputado.
O som do latido quando alguém transparecia no portão, agora vai nos deixar saudade. Esse, o estimável, também mudará para outra casa. A casa amarela ao fundo, que a cada dia entortava mais um pouco será motivo de saudade. As palmas, os gritos e os pedidos no portão não terão mais os incansáveis moradores pacientes que atendia um a um que chegava. Achei que isso nunca fosse acontecer, mas até mesmo o mosquito – o perseguidor - que sempre nos fazia companhia sentirá saudade das pernas que agora caminha dando adeus.
A velha casa da Blokos, agora reformada ou construída, apreciará a família agitada que planejou uma forma de morar lá. Os traços em grafite no papel antes em branco, riscados pelos quatros D, ilustram a coragem e a vontade em agradecer a oportunidade de realizar os sonhos a cada lajota erguida. A cada dia que passa vai ganhando forma e se torna realidade o projeto.
Ainda, praticamente, se pode falar que moramos na mesma rua, porém na outra extremidade de sua ponta, no final da reta. O condomínio, agora tem uma nova família. A rotina diária da antiga casa será re-escrita, no novo lar que existe na expectativa de chegar o dia de mudar. Na rua D, agora Carlos Gomes, casa 42, será o novo palco das histórias...

01:45h
29.08.08
Demoner.


Pareidolia: Guitarcity-MG




 Pareidolia é um tipo de apofenia: ilusões criadas pelo cérebro.



Vista do Pico do Ibituruna.
Governador Valadares-MG

Hexágono



A beleza é isto: ela, bela.

Não há lado, a todo lado,

Ao meu lado, selado.

A beleza é isso: sem lado.

Em todos os lados, seladamente, bela.

É ela, beleza, que natureza.


Uma verdade




O que me impressiona, à vista de um macaco,

não é que ele tenha sido nosso passado.

É este pressentimento de que ele venha ser nosso futuro.

Mário Quintana.

Mergulho





Não gosto de nada que é raso, de água pela canela.

Ou, eu mergulho até encontrar o reino submerso de Atlântida.

Ou fico à margem espiando de fora.

Queda interior



Se a queda é livre, o medo da queda é preso.

Livre é a queda sem embaraço defeso.

A queda de um homem tenso não é a guerra de Peloponeso

Pelo estreito de um coração perverso.

A queda livre é o próprio peso de um coração suspenso.

Toda queda é o menosprezo de quem cai sobre si mesmo.

Mário Chamie, in Antologia Poética 

Flor-miga



            ...quanto mais leve for a modificação, melhor será o chiste.

Amar



                       Amar verdadeiramente alguém é acreditar que, 

                       ao amar, se alcançará uma verdade sobre si. 
                                  
                       Ama-se aquele ou aquela que conserva a resposta, 
                                  
                       ou uma resposta à nossa questão:
                                  
                       Quem sou eu?

                       Pelo amor a saudade trás um bem 
     
                       e que leva consigo o meu.

Sempre cabe, espaço tem

A culpa ocupa o desculpado, o desocupado, ocupe-se, ou culpe-se.


Resultado de imagem para vazio

A ordem dos fatores altera o resultado sim!



appel

babel

papel 

pedal

dedal

balde




AMÉM!



O vestido foi vestido, 

Para cobrir o não-sabido. 

Agora, coberto pelo descoberto.

Um sabido não-sabido que foi investido. 

In-vesti-mento, o não-sabido.



Um a-vesti-do.

O homem vestido e sabido que nasceu no sábado.

Da mãe da vida vestida de mulher.

Não-sabido, agora sabido da virada.

Pela descoberta do saber, 

Na virada do vestido.



Um in-vestido veste-se, 

Sabe-se.

Cabide, cabido no corpo, o fez caber.

Prêt-à-porter.

O buraco tampado pelo saber.


08/08/16
20h
Lua Nova
FVC

SIGNO

Escorpião. Is cor pião.

Eles copião, esculpirão.

Escorpiões de amores.

DDemoner 
23/05/2016
06h

A origem, a maçã, o tempo

Antes:Resultado de imagem para pai e filho
Pai pode. E, filho pede!

Hoje:

Ipod!   E, Pai pede.

Jogo fonético-homofono

Noivinho, novinho, no vinho.

                                                                         
                                                                                                                      DDemoner, 15/07/2016, 8h.

Ventila-Flor-Colorido


Resultado de imagem para ventilador colorido
Ventilador Colorido.

Ventila-dor-lorido.

Ventila-flor-ido.

Vem-tirar-a-dor.

Adorar-te, loco-rido.                                                                                      DDemoner (7/7/16) 22:41h
                                     

Resultado de imagem para ventilador colorido

O bom Dono

O abandono abandona, abanando e abonando: o bom dono, a bando do dono.





Solidão

De tanto me sentir só...

Hoje nem dormi,

Apenas para fazer companhia para mim.



Dalton Demoner Figueiredo

21/03/2016

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Locus-cura

Funciona assim:
                                                Todos são normais, logo loucos. 
                                                                   É toda a humanidade.
Sendo subjetividade igual a loucura.
                                                Cada um expressa a sua, 
                                                         Logo todos -  loucos - sendo normais, é ser diferente: 
uma outra loucura.
DDFigueiredo
18/05
LutaAntimanicomial
12h

Dor-1000






Dormiu

Dramiu? 

Quer dizer, dormiu?

Dramindo-se.
 
Drogando-se se dor ganho: 

Já dá mil, dor-1000,

Dra. Miu.


                                                                                          ZzzzZZZZZzzzzDalton Demoner Figueiredo
                                                                                                                                    26/02/2016
                                                                                                                                           10:00h