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#Nó #borromeano #Lacan #Psicanálise

                
            Lacan aponta que, essas três palavras: real, simbólico e imaginário têm um sentido e são três sentidos diferentes, mas com uma medida comum. E todos se referem ao real, ao real pelo qual cada um responde. O real, no ponto triplo do cruzamento dos três elos, é a medida comum. Assim, o objeto a, objeto impossível e inatingível, vem alojar-se no encaixe central dos três elos, onde o buraco de um conjuga-se triplamente ao buraco dos outros dois, fixando o vazio da sua ausência. Portanto, o buraco central permite situar três campos de ex-sistência: o sentido, o gozo fálico e o gozo do Outro.
             A inibição, nominação do imaginário, produz-se no campo do simbólico como efeito do imaginário e constitui laço entre o real e o simbólico. A angústia, nominação do real, produz-se no campo do imaginário, no corpo, como efeito do real e constitui o enlace do simbólico e do imaginário. O sintoma, nominação do simbólico, que consitui laço entre o imaginário e o real, produz-se no campo do real, como efeito do simbólico.