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#Fonética #Linguística #poesiar

O que foi isso?

Diz Graça,
Agora!
Atende a moça de vestido liso.
Na praça,
A vergonha não vai embora.
Uma graça.
O desejo é o que da graça,
E que se paga.
Diz Graça,
Qual é?

Demoner

23/08/2012

Cuidado: tinta fresca. O Lago, Porto. São Mateus-ES - Brasil


XV Encontro Nacional da Escola de Psicanálise dos Fóruns do Campo Lacaniano do Brasil - Amor e Sexos

http://www.campolacaniano.com.br/downloads/encontro_amoresexo.pdf



MASSA INSTANTÂNEA: Em homenagem ao grupo Sapsiens GD, tema: Loucura, de ontem. #loucura #gruposapsiens #psicologia #clinicapsicanalitica #façaterapia #lutaantimanicomial #reformapsiquiatrica #multivix #abraceestacausa #felicidade @daltondemoner

EU FALO DE UMA MASSA, QUE NÃO É ESPAGUETE:

É UMA MASSA CRUA, É O MENINO DE RUA,
ROTULADO DE PIVETE, PELA EDUCAÇÃO ESCRAVA.

EU FALO DE UMA MASSA QUE NÃO É MACARRÃO:
É O GURI SEM TETO, SEM AFETO, ANALFABETO,
SEU COLCHAO É O CHÃO, VIDA DE CÃO SEM RAÇA.

EU FALO DE UMA MASSA QUE NÃO É FOLHADA:

PENE GRANA NO SINAL, SÓ TEM FOLHA DE JORNAL,
CONTRA O FRIO DA MADRUGADA, SUA PELE É SUA COURAÇA.

EU FALO DE UMA MASSA QUE NÃO É PASTEL:

RECHEADA DE VENTO E DORMINDO AO RELENTO,
O SEU TETO É O CÉU, SEU RECHEIO É SÓ CARCAÇA.

EU FALO DE UMA MASSA QUE NÃO É RAVIOLI:

INTRAGÁVEL, INDIGESTA, QUE A PRINCÍPIO NÃO PRESTA.
E QUE NINGUÉM ENGOLE, E QUE NO MOLE, DESPEDAÇA.

EU FALO QUE UMA MASSA QUE NÃO É PARAFUSO:
É O MOLEQUE INTELIGENTE QUE DE TANTO SOLVENTE,
VAI FICANDO CONFUNSO, ENQUANTO O TEMPO PASSA...

EU FALO DE UMA MASSA QUE NÃO É PANQUECA:

FISSURADA NO CRACK, A MENTE SENTE O BAQUE,
ENQUANTO O CORPO SECA, E A VIDA EMBARAÇA.

EU FALO DE UMA MASSA QUE NÃO É CAPELETE.

NÃO TEM ARMAS PRA LUTA, NEM FORÇA PRA DISPUTA,
POR ISSO NEM COMPETE, FICA VIVO POR PIRRAÇA.

EU FALO DE UMA MASSA QUE NÃO É MIOJO.

BOICOTADA, ATROFIADA, QUE NÃO É VALORIZADA,
A ELITE TEM NOJO, SEU PARAÍSO É A PRAÇA.

VEM AGORA E ABRAÇA A MASSA INSTANTÂNEA,
QUE NÃO QUER FICAR NO MOLHO, MAS TRANSCENDER O TEU OLHO.
QUE ATITUDE ESPONTÂNEA, VEM AGORA E ABRAÇA!
                                                          Poema de Carlinhos Guarnieri
@daltondemoner   +55(27) 9 8825-5530



#Nó #borromeano #Lacan #Psicanálise

                
            Lacan aponta que, essas três palavras: real, simbólico e imaginário têm um sentido e são três sentidos diferentes, mas com uma medida comum. E todos se referem ao real, ao real pelo qual cada um responde. O real, no ponto triplo do cruzamento dos três elos, é a medida comum. Assim, o objeto a, objeto impossível e inatingível, vem alojar-se no encaixe central dos três elos, onde o buraco de um conjuga-se triplamente ao buraco dos outros dois, fixando o vazio da sua ausência. Portanto, o buraco central permite situar três campos de ex-sistência: o sentido, o gozo fálico e o gozo do Outro.
             A inibição, nominação do imaginário, produz-se no campo do simbólico como efeito do imaginário e constitui laço entre o real e o simbólico. A angústia, nominação do real, produz-se no campo do imaginário, no corpo, como efeito do real e constitui o enlace do simbólico e do imaginário. O sintoma, nominação do simbólico, que consitui laço entre o imaginário e o real, produz-se no campo do real, como efeito do simbólico.

#sonho

     

      Fragmentos do sonho decifrado: "O sonho é a realização de um desejo inconsciente, a Outra cena". Torna-se impossível esgotar seu sentido. Para os curiosos, vejam: Die Traumadeutung, Sigmund Freud (1900) - A interpretação dos sonhos.


            #sonhos     #clinicapsicanalitica     #clinicasintoma       #facaterapia      @daltondemoner

#Fabuloso


             


              
"Upa! Cá estamos. Custou-te, não leitor amigo? É para que não acredites nas pessoas que vão ao Corcovado e dizem que ali a impressão da altura é tal, que o homem fica sendo cousa nenhuma. opinião pânica e falsa, falsa como Judas e outros diamantes. Não creias tu nisso, leitor amado. Nem Corcovados, nem Himalaias valem muita cousa ao pé da tua cabeça, que os mede".
                                                                           
   Machado de Assis (O Cônego ou Metafísica do Estilo, em várias histórias, 1896).